“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.”
Paulo (Hebreus, 10:6)
É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando nos os sentimentos. A súplica, no remorso, traz nos a bênção das lágrimas consoladoras.
A rogativa na aflição da nos a conhecer a deficiência própria, ajudando nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.
A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.
Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo. Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação. Se ofendeste a alguém, corrige te na devida reconciliação. Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito. Se te perturbaste, harmoniza te de novo. Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra te de que a prece pode trazer te sugestões divinas, ampliar te a visão espiritual e proporcionar te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.
O Mestre confere nos a Dádiva e pede nos a iniciativa. Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.
Texto retirado do Livro Vinha de luz
Espírito Emmanuel pelo Médium Francisco Cândido Xavier