
Hoje considerado o principal nome do espiritismo no Brasil, Divaldo Pereira Franco se vê, aos 92 anos, homenageado nas telas de cinemas de todo o Brasil. Com grande elenco, Divaldo – O Mensageiro da Paz retrata a trajetória do espírita que continua em plena atividade.
O filme tem início na infância de Divaldo, quando ele descobre que consegue ver e conversar com espíritos e, por isso, passa a sofrer com a rejeição dos colegas de escola, da igreja e do próprio pai. Já adolescente, ele se muda para Salvador, levado por uma amiga da família, com o objetivo aprender a lidar com seu dom. Aos poucos vai se adaptando até que descobre sua vocação filantrópica. A partir daí sua vida dá uma guinada, marcada pela inauguração da Mansão do Caminho–obra social que presta serviços voltados à saúde e à educação de milhares de pessoas, há 67 anos, na capital baiana.
No longa, João Bravo vive Divaldo Franco na primeira fase, Ghilherme Lobo na segunda, e Bruno Garcia na terceira.
A cinebiografia do líder humanitário é, antes de tudo, um filme que fala de amor e caridade.
O roteiro de Clovis Mello tem uma narrativa leve, para ajudar o público a entender e esclarecer as dúvidas do espiritismo, mas não vem com a intenção de segregar e gerar atrito. Com sutileza o filma trata de questões como suicídio e depressão. em contrapartida, consegue tirar sorrisos com piadas simples para quebrar o clima de seriedade, alias, uma característica inerente ao próprio Divaldo é o bom humor.
Com cenas gravadas em Salvador, Divaldo _ O Mensageiro da Paz tem o dom de emocionar e fazer refletir o público que estiver de coração aberto a conhecer uma história comovente de amor ao próximo.
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